quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Quem é Ico Westphalen?


Parece  brincadeira mas não é. O mais difícil não foi fazer as obras e sim determinar qual tipo de obra seria. O nome dessa produção  artística. Essa técnica pode ser desde bricolagem, colagem, fotomontagens.   A mais aceita é a técnica mista, utilizando recortes de revistas coladas, em uma base de cartolina, de tamanho e cores conforme a obra requer.

Tudo isso começou como um relax, uma brincadeira, ganhou corpo e a criação foi aumentando, graças a amigos que ao vê-las curtiram e entusiasmaram-me a dar prosseguimento a feitura das obras.

Sou letrista, poeta e aventurei-me a escrever e editar um livro de crônicas. Ao ser convidado por Eduardo Velho, pra trabalhar na DDa produções para ambos realizarem um velho sonho, que seria um Cd autoral, só com letras minhas , com diferentes músicos interpretando.

O processo criativo do letrista além de solitário e seletivo é composto de um vácuo, um tempo que se tem ao entregar a letra, o músico fazer a melodia, arranjo, mixagem, masterização, etc.

Devido a minha extrema hiperatividade esse tempo tornava-se imenso. E foi nesse espaço cronológico, que a mãe do meu filho pediu para "viajar" numas fotos do Grêmio, fazer um cartaz, um poster, para dar de aniversário para ele. 

Mudei também, pois ao mesmo tempo que desistia de montar um pôster do meu filho, que mais tarde iria ser concretizado, em uma revista vi fotos de roqueiros da antiga, casas velhas, biritas, paisagens. Enfim, loucuras. Fui  recortando, colando, montando. Me flagrei que aquilo poderia ter e vê. Da metade da obra em diante segui um pequeno contexto, uma não tão lógica que parecesse piada com menu e nem tão ilógica que demonstrasse uma loucura fortuita.

Por mais louca, pessoal e e as vezes transgressora, a obra criou forma e constituiu-se em uma composição visual com um processo criativo semelhante aos das minhas composições. Ao invés do som, a imagem.

Viva a Arte! ;)

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